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Arquivo Distrital de Setúbal
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NOT/2CNBRR
Cartório Notarial do Barreiro - 2.º Ofício
1756-09-04/1873-12-17
001
Livros de notas
1756-09-04/1873-12-17
002
Reconhecimentos de sinais em certidões de missa
1868-12-30/1871-12-08
003
Registo de instrumentos lavrados fora das notas
1843-04-29/1873-08-17
004
Registo dos protestos de letra
1862-08-25/1863-06-10
005
Termos de abertura de sinais
1856/1872
Cartório Notarial do Barreiro - 2.º Ofício
Description level
Fonds
Reference code
PT/ADSTB/NOT/2CNBRR
Title type
Atribuído
Date range
1756-09-04
to
1873-12-17
Dimension and support
51 liv.; papel
Biography or history
O ofício de tabelião terá surgido, em Portugal, com a divulgação do direito romano. No século XIII aparecem-nos referências aos oficiais públicos com o título de tabeliães. A sua função foi sempre a de dar aos instrumentos de direito privado a natureza de escritos autênticos. Só o Rei podia criar, nomear e determinar o seu número, mas ocorreram sempre exceções, com os senhores laicos. Ainda que tendo que pagar pensão anual ao fisco, o dinheiro conseguido pelo seu cargo equipara, na prática, o exercício do cargo a um bem patrimonial de serventia vitalícia, o que leva ao arrendamento do ofício. Só no século XIX se iniciam as primeiras tentativas de separar o exercício do cargo de tabelião do de escrivão do judicial e estabelecer critérios para o exercício da profissão, mas é só com a reforma de 1900 que se estabelecem os princípios do notariado atual, passando o tabelião a notário.
O concelho do Barreiro foi desanexado do concelho de Alhos Vedros em 16 de janeiro de 1821, data em que recebe a Carta de Privilégio concedida por D. Manuel I, pela qual é feita Villa Nova do Barreiro. Os Duques de Aveiro são seus senhores donatários. Passa para a coroa em 1759. Acusa maior desenvolvimento a partir de 1861, com a construção do caminho de ferro Barreiro-Vendas Novas e Setúbal (depois Évora e Beja).
Este ofício inicia-se em 1756 e termina em 1873, por força do decreto de 23 de Dezembro desse mesmo ano, que extingue o julgado do Barreiro. As escrituras passam a ser lavradas no julgado da Moita até 1875. Posteriormente a esta data e até 1879, passam a ser lavradas na respetiva cabeça de comarca, Aldeia Galega do Ribatejo (designada por Montijo a partir de 1930).
Custodial history
Esteve na posse do 1º Cartório Notarial do Barreiro até à data da sua incorporação no Arquivo Distrital de Setúbal.
Acquisition information
Incorporação realizada em 18 de maio de 1976.
Scope and content
Inclui as séries: livros de notas, reconhecimentos de sinais em certidões de missas, registo de instrumentos lavrados fora das notas, registo de protestos de letras, termos de abertura de sinais.
Accruals
Trata-se de um fundo fechado, pelo que não se prevê ingresso adicional de mais documentação.
Arrangement
Organizado por série e ordenado cronologicamente dentro da mesma.
Language of the material
Português
Other finding aid
PORTUGAL. Arquivo Distrital de Setúbal-DigitArq [Em linha].Setúbal: ADSTB, 2009- .[Consult. 12 jan. 2012]. Atualização diária. Disponível em WWW:URL:http://digitarq.adstb.arquivos.pt
Alternative form available
Documentação disponível, na totalidade, em formato digital [Em linha]. Disponível em WWW:URL:http://digitarq.adstb.arquivos.pt
Creation date
25/02/2011 00:00:00
Last modification
02/02/2021 09:24:50
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