Câmara Municipal de Almada

Description level
Fonds Fonds
Reference code
PT/ADSTB/ALL/CMALM
Title type
Atribuído
Date range
1609-05-30 Date is certain to 1642-04 Date is certain
Dimension and support
1 liv.; papel
Biography or history
As Câmaras Municipais são órgãos eletivos colegiais, atualmente por quadriénio. A sua missão foi evoluindo ao longo dos tempos, atualmente, tem como objetivo prover o bem estar dos populações, abrangendo áreas diversas que vão desde o apoio social ao desenvolvimento de infraestruturas físicas como a rede viária, o abastecimento de água e saneamento e iluminação pública.



D. Sancho I concede foral a Almada em Agosto de 1190, doando-a à Ordem de Santiago. D. Dinis integra-a na Coroa em 1297. D. Manuel dá-lhe novo foral, em Lisboa, a 1 de Julho de 1513.

O primitivo núcleo urbano estruturou-se durante a civilização islâmica, quando os muçulmanos escolheram este local para a construção de uma fortaleza destinada à vigilância e defesa da entrada do Tejo. O topónimo Almada demonstra inequivocamente a presença e o domínio muçulmano nesta região.

Conquistada pelas forças cristãs de D. Afonso Henriques, em 1147, Almada fica na posse dos Cavaleiros de Santiago mediante carta assinada por D. Sancho I, em 26 de Outubro de 1186, um período de relativa paz e prosperidade.



As igrejas de Santa Maria e Santiago, localizadas no principal núcleo urbano da vila, ambas paroquiais, administravam desde o século XIV as ermidas de Espírito Santo de Almada, São Pedro de Corroios, Santa Maria da Amora, Santa Maria da Arrentela e Santa Maria do Monte.



As paróquias de Santa Maria de Almada e de Santiago foram as primeiras divisões eclesiásticas instituídas como freguesias da vila de Almada, acompanhando o acréscimo populacional do termo. No mundo rural, fora dos muros da principal povoação, assinalava-se o povoamento em redor da ermida de Santa Maria do Monte, elevada a paróquia pelo Papa Sixto IV, em 1472.



No reinado de D. Maria II (1836), grande parte do território de Almada foi desanexado, integrando o novo concelho do Seixal. O termo de Almada passava a ter duas freguesias: Santiago e Nossa Senhora do Monte de Caparica. Desintegrava-se, pela primeira vez, o vasto termo de 13.700 habitantes no início do século XIX, composto por oito freguesias: Nossa Senhora da Assunção, Santiago, Caparica, Corroios, Amora, Arrentela, Seixal e Aldeia de Paio Pires.



A 22 de Outubro de 1926, Almada e outros concelhos ribeirinhos foram desanexados da margem sul do Tejo do Distrito de Lisboa, sendo anexados ao novo Distrito de Setúbal, através do decreto nº 12.870, reforçando a utópica fronteira natural do Tejo.



Na década de 20, são criadas duas novas freguesias, Cova da Piedade (desanexada da freguesia de Almada, em 1928) e Trafaria (desanexada da freguesia do Monte de Caparica, em 1926) e, mais tarde, a freguesia da Costa de Caparica (desanexada da freguesia do Monte de Caparica, em 1949)



Almada é elevada a cidade em 21 de Junho de 1973, através do Dec. Lei 308/73, de 16 de Junho.
Custodial history
Esteve na posse do Cartório Notarial de Almada até à data de incorporação no Arquivo Distrital de Setúbal
Acquisition information
Incorporação em 18/11/1974.
Scope and content
Inclui a série: Livros de registo dos bens de raiz do concelho.
Accruals
Não estão previstos ingressos adicionais.
Arrangement
Organizado por série.
Language of the material
Português
Other finding aid
PORTUGAL. Arquivo distrital de Setúbal-DigitArq [Em linha].Setúbal: ADSTB, 2009- .[Consult. 12 jan. 2012]. Atualização diária. Disponível em WWW:URL:http://adstb.dglab.gov.pt.
Creation date
03/11/2009 00:00:00
Last modification
06/11/2017 12:31:18